sábado, 17 de maio de 2008

Os contos de Beedle,o Bardo

Esses são oresumode cinco contos de Beedle,o Barco que são histórias infantis para bruxos.

O Poço da Sorte
Uma vez por ano, um “azarado” tem a oportunidade de achar seu caminho para o Poço, para se banhar na água, e ganhar “sorte para sempre”. Sabendo que essa talvez seja a única chance de verdadeiramente mudar suas vidas, pessoas (com poderes mágicos e sem) viajam das mais distantes terras do reino para tentar ganhar uma entrada para o jardim. É aqui que três bruxas se encontram e compartilham os seus contos da aflição.

A primeira é Asha, doente “de uma enfermidade que nenhum Curandeiro pode curar”, que espera que o Poço possa regenerar sua saúde. A segunda é Altheda, que foi roubada e humilhada por um mago. Ela espera que o Poço alivie as suas sensações do desamparo e a sua pobreza. A terceira bruxa, Amata, foi deixada por seu amado, e espera que o Poço ajude a curar a sua “dor e o desejo”. As bruxas decidem que três cabeças são melhores do que uma, e elas juntam os seus esforços para alcançarem o Poço em conjunto. A primeira luz, uma fenda na parede aparece e “Rastejadores” as alcançam e se põem em volta de Asha, a primeira bruxa. Ela agarra Althaeda, que pega Amata. Mas Amata é entrelaçada na armadura de um cavaleiro, e como as videiras puxam Asha para dentro, as três bruxas, junto com o cavaleiro, são puxadas pela parede e para dentro do jardim.

A partir de que só uma delas poderá se banhar no Poço, as duas primeiras bruxas estão bravas que Amata inadvertidamente convidou outro competidor. Por que ele não tem poderes mágicos, reconhece as mulheres como bruxas, e é bem ajustado ao seu nome, “Sir Sem-Sorte”, o cavaleiro anuncia a sua intenção de abandonar a competição. Amata prontamente ralha com ele por desistir e pede para juntar-se ao seu grupo.

Em sua jornada para o Poço, o grupo variado enfrenta três desafios. Primeiro, eles enfrentam o verme que exige ‘a prova da sua dor’. Após várias tentativas fracassadas de atacá-lo com mágica e outras coisas, as lágrimas de frustração de Asha saciam o verme, que os deixam passar. Depois, eles enfrentam uma encosta íngreme e são pedidos para pagar “o fruto dos seus trabalhos”. Eles tentam e tentam fazê-lo morro acima, mas passam horas escalando em vão. Finalmente, o esforço conquistado por Altheda quando ela torce por seus amigos (especificamente o suor da sua testa) passa-os para além do desafio. Finalmente, eles enfrentam uma correnteza em seu caminho e são pedidos para pagar “o tesouro do seu passado”. As tentativas de flutuar ou pular através falham, até que Amata pensa em usar a sua varinha para retirar as memórias do amante que a abandonou, e jogá-las na água. Pedras para passarem aparecem na água, e os quatro podem atravessar para o Poço, onde eles devem decidir quem toma o banho.

Asha tem um colapso de exaustão e está próxima da morte. Ela tem tanta dor que não consegue ir até o Poço, e ela implora a seus três amigos para não moverem-na. Althaeda rapidamente mistura uma poção para tentar revivê-la, e a mistura de fato cura a sua enfermidade, portanto ela não mais precisa das águas do Poço. Curando Asha, Althaeda percebe que ela tem o poder de curar os outros e um modo de ganhar dinheiro. Ela não mais precisa das águas do Poço para curar sua “impotência e pobreza”. A terceira bruxa, Amata, percebe que uma vez que ela tirou o seu desgosto pelo seu amante, ela foi capaz de vê-lo pelo o que ele realmente foi (”cruel e infiel”), e ela não precisa mais do Poço. Ela se vira para o Sir Sem-Sorte e oferece a ele sua vez no Poço como uma recompensa por sua bravura. O cavaleiro, assombrado com sua sorte, banha-se no Poço e arremessa-se “na sua armadura enferrujada” aos pés de Amata e implora por sua “mão e seu coração”. Cada bruxa realiza os seus sonhos de uma cura, um malfadado cavaleiro ganha conhecimento de sua coragem, e Amata, a bruxa que teve fé nele, percebe que ela encontrou “um homem digno dela”. Um grande “feliz para sempre” para os nossos quatro alegres, que partem de “braços dados” Os quatro viveram muito anos, porém nunca saberão que as águas do Poço “não contém nenhum encantamento”.

O Mago e o Caldeirão Saltitante

O conto narra a história de um velho senhor (bruxo por sinal) que ajudava a vizinhança produzindo poções e antídotos com o seu "caldeirão de cozer da sorte". Certo dia o senhor que havia vivido até uma razoável idade veio a falecer.
Ele legou o caldeirão - e sua função como "curandeiro" - para o seu único filho. Porém, o primogênito não compartilhou da mesma solidariedade que tanto o pai praticava. Os fatos que se sucederam não foram nada agradáveis para ele; e ele amargou as sérias dores do remorso.
Cansado de tanta pressão, ele assumiu a responsabilidade a ele destinada. E então, o jovem reuniu a comunidade e curou um a um até o ponto em que o caldeirão se esvaziou e dele emergiu o chinelo, o que servia perfeitamente no agora quieto caldeirão – e juntos eles andaram (e pularam de um pé só) pelo por do sol.

Babbity, a Coelha, e o Toco que Cacarejava
O conto tem início há muito tempo atrás em uma terra distante. Um ambicioso e “tolo rei” decide que quer manter toda a mágica para si mesmo. Mas ele tem dois problemas: primeiro, ele precisa eliminar todos os bruxos e bruxas existentes; segundo, ele precisa na verdade aprender mágica. Ao mesmo tempo em que ele forma uma “Brigada de Caçadores de Bruxas” armada com ferozes cães negros, ele também anuncia sua necessidade por um “Instrutor de Magia”. Experientes bruxos e bruxas se escondem em vez de atender a sua chamada, mas um “esperto charlatão”, sem nenhuma habilidade mágica, blefa e consegue seu papel com uns poucos e simples truques.

Uma vez instalado como bruxo chefe e instrutor particular do Rei, o charlatão demanda ouro para suprimentos mágicos, rubis para criar feitiços e copos de prata para poções. O charlatão guarda esses itens em sua casa antes de retornar ao palácio, mas ele não percebe que a velha “lavadeira” do rei, Babbitty, o vê. Ela o observa tirar um galho de uma árvore que ele então apresenta ao rei como sendo uma varinha. Esperto como ele é, o charlatão diz ao Rei que essa varinha não funcionará até que “Sua Majestade a mereça”.

Todos os dias o Rei e o charlatão praticam sua “mágica”, mas em uma manhã eles ouvem uma risada e vêem Babbitty assistindo de sua casinha, rindo tanto que mal pode se manter em pé. O humilhado Rei está furioso e impaciente, e ordena que eles dêem uma demonstração real de mágica em frente ao povo no dia seguinte. O desesperado charlatão diz que é impossível já que ele precisa partir do Reino em uma longa jornada, mas o agora duvidoso Rei ameaça mandar a Brigada atrás dele. Estando agora furioso, o Rei também ordena que se “alguém rir de mim”, o charlatão será decapitado. E então, nosso tolo e ambicioso Rei sem mágica revela-se também ser orgulhoso e piedosamente inseguro.

Tentando “descarregar” sua frustração e raiva, o esperto charlatão vai direto à casa de Babbitty. Espreitando-se pela janela, ele vê uma “pequena e velha mulher” sentada em sua mesa limpando sua varinha, conforme os lençóis “se limpam” em um balde. Vendo que ela é uma verdadeira bruxa, e ambos a fonte e a solução para seus problemas, ele pede por ajuda, ou ele a denunciará para a Brigada.

Tranqüila com as ordens dele, Babbitty sorri e concorda em fazer “o que seu poder permitir” para ajudar. O charlatão diz a ela que se esconda em um arbusto e conjure todos os feitiços para o Rei. Babbitty concorda, mas questiona o que acontecerá se o Rei tentar fazer um feitiço impossível. O charlatão, sempre convencido de sua esperteza e da burrice dos outros, ri das preocupações dela, afirmando que a magia de Babbitty é certamente mais poderosa do que qualquer coisa que “a imaginação daquele tolo” possa sonhar.

Na manhã seguinte, os membros da corte se reúnem para testemunhar a magia do Rei. Em um palco, o Rei e o charlatão realizam seu primeiro ato mágico – fazer o chapéu de uma mulher desaparecer. A multidão está maravilhada e impressionada, nunca adivinhando que é Babbitty, escondida em um arbusto, que realiza o feitiço. Para o próximo feito, o Rei aponta seu “galho” para um cavalo, erguendo-o alto no ar. Procurando ao redor uma idéia ainda melhor para o terceiro feitiço, o Rei é interrompido pelo Capitão da Brigada, que segura o corpo de um dos cães de caça do rei (morto por um cogumelo envenenado). Ele implora que o Rei traga o cão “de volta à vida”, mas quando o Rei aponta sua varinha ao cão, nada acontece. Babbitty sorri em seu esconderijo, nem mesmo tentando realizar o feitiço, pois ela sabe que “mágica não pode levantar os vivos”. A multidão começa a rir, suspeitando que os primeiros dois feitiços tivessem sido apenas truques. O Rei está furioso, e quando ele ordena saber por que o feitiço falhou, o esperto e enganador charlatão aponta para o esconderijo de Babbitty e grita que aquela “bruxa má” está bloqueando os feitiços.

Babbitty corre do arbusto, e quando os Caçadores de Bruxas mandam os cães de caça atrás dela, ela desaparece, deixando os cães “latindo e lutando” na base de uma velha árvore. Desesperado agora, o charlatão grita que a bruxa se transformou em uma “maça ácida”. Temendo que Babbitty se transformasse de volta em uma mulher e o expusesse, o charlatão ordena que a árvore seja cortada – porque é assim que se “tratam bruxas más”.


A árvore é derrubada, mas conforme a multidão comemora e volta para o palácio, uma “alta gargalhada” é ouvida, dessa vez de dentro do tronco. Babbitty, inteligente como é, grita que bruxos e bruxas não podem ser mortos “cortados pela metade”, e para provar isso, ela sugere que cortem o instrutor do rei “em dois”. Nisso, o charlatão implora por piedade e confessa. Ele é arrastado para a masmorra, mas Babbitty não terminou com o tolo rei. Sua voz, ainda saindo do tronco, proclama que as ações do Rei invocaram uma maldição no reino, e cada vez que ele causar danos a um bruxo ou bruxa ele também sentirá uma dor tão cruel que desejará “morrer por isso”. O Rei, agora desesperado, cai de joelhos e jura proteger todas as bruxas e bruxos de suas terras, permitindo-os fazer mágica sem danos. Feliz, mas não completamente satisfeito, o toco cacareja novamente e ordena que uma estátua de Babbitty seja colocada sob ele para lembrar o rei de sua “própria tolice”. O “envergonhado Rei” promete que um escultor criará uma estátua de ouro, e volta para o palácio com sua corte. No fim, uma “gorda e velha coelha” com uma varinha presa aos dentes sai do buraco abaixo do tronco e deixa o reino. A estátua de ouro permaneceu no toco para sempre, e bruxos e bruxas nunca mais foram caçados no reino novamente.

Assim como a queda de Grindelwald em 1945 representou o término de uma Era [terrível] Nazista, temos em Babbity, a Coelha, e o Toco que Cacarejava, uma perfeita demonstração do período Inquisitorial onde Reis julgaram e queimaram “bruxas” injustamente, manchando mais uma página de nossa história.

O Conto dos Três Irmãos

Um dos contos presentes no livro "Os Contos de Beedle, o Bardo". A história fala sobre três irmãos que conseguiram enganar a morte através de magia, fazendo a travessia de um rio onde ninguém jamais sobrevivera, e se encontraram cara-a-cara com ela. Como prêmio, a Morte ofereceu um presente para cada um, qualquer presente que eles desejassem. O irmão mais velho escolheu uma varinha que jamais fosse vencida e que fosse digna daquele que derrotou a Morte, e a Morte lhe deu a Varinha das Varinhas. O irmão do meio, para humilhar ainda mais a Morte, pediu o poder de trazer as pessoas de volta à vida, e a Morte lhe deu uma Pedra da Ressurreição. O terceiro e último irmão pediu algo que lhe permitisse fugir da morte, e a Morte lhe deu uma Capa da Invisibilidade. Os três irmãos são, respectivamente, Antíoco, Cadmo e Ignoto Peverell.
Esses três presentes juntos formam as Relíquias da Morte, que posteriormente foram objetos de cobiça e busca de muitos bruxos e bruxas, incluindo Xenofílio Lovegood, Alvo Dumbledore e Gerardo Grindelwald.


O Coração Peludo do Mago
A narração dá início ao mostrar um mago atraente, habilidoso e rico que está envergonhado pela tolice de seus amigos apaixonados. Tão certo ele está sobre seu desejo em revelar tal “fraqueza” que o jovem mago usa a “Arte das Trevas” para evitar que ele mesmo se apaixone.

Sem saber que o mago chegou a tais extremos para se proteger, sua família ri de suas tentativas em evitar o amor, acreditando que a garota certa irá mudar seus pensamentos. Mas o mago fica orgulhoso, convencido de sua sabedoria e impressionado com o seu poder em alcançar total indiferença. Mesmo conforme o tempo passa e o mago assiste seus amigos se casarem e terem suas próprias famílias, ele permanece satisfeito com si e com sua decisão, considerando-se sortudo por estar livre das aflições que ele acredita encolher e esvaziar o coração dos outros. Quando os pais do mago morrem, ele não fica em luto, mas ao contrário se sente “abençoado” pelas mortes. O mago se faz confortável na casa de seus pais mortos, transferindo seu “maior tesouro” para a masmorra deles. O mago acredita ser invejado por sua “esplêndida” e perfeita solidão. O mago está desiludido, ficando mais irritado quando ele ouve dois servos fofocando – um tendo pena dele, o outro rindo por ele não ter uma esposa. Ele decide de uma vez por todas “arrumar uma esposa”, presumidamente a mulher mais bonita, rica e talentosa, para fazê-lo “a inveja de todos”.

Como a sorte o teria, no dia seguinte o mago encontra uma bruxa bela, hábil e rica. Vendo-a como o seu “prêmio”, o mago persegue-a, convencendo aqueles que o conhecem que ele é um homem mudado. Mas a jovem bruxa - que é tanto “fascinada e repelida” por ele - ainda sente a sua distância, mesmo que ela aceite assistir a uma festa no seu castelo. Na festa, entre as riquezas da sua mesa e o jogo de menestréis, o mago corteja a bruxa. Finalmente, ela o confronta, sugerindo que ela acreditaria em suas palavras carinhosas somente se ela achasse que ele “tinha um coração”.

Sorrindo (e ainda orgulhoso), o mago guia a jovem donzela ao calabouço, onde ele revela um mágico “porta-jóias cristalino”, onde está o seu próprio “coração pulsante”. A bruxa fica horrorizada com a visão do coração, que se tornou encolhido e peludo fora do corpo, e ela pede que o mago “o reponha”. Como ele sabia que isto era preciso para ela, o mago “abre uma fatia” no seu peito com sua varinha e coloca “o coração peludo” dentro dele. Emocionada que o mago agora poderia sentir amor, a jovem bruxa o abraça, o terrível coração é “furado” pela beleza da sua pele e o cheiro do seu cabelo.

“Crescido estranhamente” por ter sido desconectado de seu corpo por tanto tempo, o agora “cego” e “perverso” coração toma uma ação selvagem. Horas depois, eles procuram pelo castelo e os encontram no calabouço. No chão está a donzela morta com seu peito aberto. Agachado junto dela está o “mago louco,” acariciando e lambendo o seu “coração escarlate brilhante” e planejando trocá-lo pelo o seu. Mas seu coração é forte, e se recusa a deixar o seu corpo. O mago, jurando nunca ser “dominado” pelo seu coração, agarra um punhal e o corta do seu peito, deixando-o brevemente vitorioso, um coração em cada “mão sangrenta” antes que ele tombe sobre a donzela e morra. Ao fim da história é declarada a morte do mago.


EXISTEM OUTROS 25 CONTOS QUE NÃO FORAM NOMEADOS.

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